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Professores vão recorrer na justiça após liminar decretando ilegalidade da greve: ‘estamos cumprindo os 30%’

daniel-de-assis-300x225O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis, comentou em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM, nesta quinta-feira (7) que a categoria tem ainda 48h para recorrer da liminar de decretou ilegalidade da paralisação iniciada nesta segunda-feira (4).

“Nosso advogado está fazendo a defesa e a greve continua normalmente. Quando sair a citação vamos marcar assembleia geral e ela definirá pela paralisação do movimento ou continuidade”, disse.

A liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba prevê multa para o sindicato e dirigentes sindicais, mas o presidente afirmou que não há citação ainda e que é necessário tempo para apresentar a defesa. “A justiça se baseia no caso de não estarmos cumprindo os 30% de atividades essenciais, estamos cumprindo até mais. Os CREIS estão funcionando normalmente por conseguinte os pré-requisitos legais para a greve existem e estamos fazendo a defesa em relação a isso”, comentou.

Sobre a questão do reajuste que a prefeitura afirma que foi concedido e a categoria diz que não, o presidente afirmou que houve uma adequação de 500 profissionais do magistério ao piso nacional, “a obrigação do ente federado, se não for feito assim incorre improbidade administrativa”.

“Queremos resolver esse impasse em relação a Câmara. Fomos querendo primeiro que a CMJP estabeleça uma comissão como foi tirada na Audiência Pública, suprapartidária, junto a pessoas do comando de greve para que abra o diálogo com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Queremos diálogo, conversar com o prefeito, queremos que a população de João Pessoa, tenha escolas de qualidade, filhos gozando desse direito. Nossa reivindicação não é só salarial”, concluiu.

paraiba.com.br/

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