
Paraíba
Procurador diz que inauguração da UPA de Sousa foi de cunho eleitoreiro
O procurador da República Renan Paes Felix, que assina a ação, diz que o propósito da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sousa (PB) foi angariar votos, com o interesse público. O Ministério Público Federal em Sousa (MPF) ajuizou nesta semana uma ação de improbidade administrativa referente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sousa (PB). A ação é contra o ex-prefeito Fábio Tyrone Braga de Oliveira; os engenheiros Dalton César Pereira de Oliveira, Manoel Emídio de Sousa Neto; e a empresa Canteiro Construção Civil Ltda.
Na ação, o MPF mostra que houve falha na fiscalização durante a construção da UPA de Sousa (PB) e explica a conduta praticada pelos demandados. Destaca-se que com o começo das obras iniciou também o rosário de irregularidades a prejudicar a população do sertão paraibano no tocante à prestação do serviço de saúde.
O MPF destaca, também, que houve apenas um termo de recebimento provisório, assinado pelo engenheiro Dalton César Pereira de Oliveira, também demandado na ação de improbidade, estando a obra, até hoje, sem funcionar e com diversas irregularidades a corrigir.
“A má-fé do prefeito em maquiar a conclusão da obra, para afirmar que a obra foi entregue dentro do seu mandato, foi tamanha que a UPA foi mobiliada com alguns móveis usados, vindos de um centro de reabilitação do município, e até adesivos indicativos foram colocadas aleatoriamente nas portas das salas”, afirma o procurador.
Prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) continua fechado (Foto: Diário do Sertão)
Diário do Sertão