
Educação
“O PT vai deixar o País no chão”, diz José Serra
O tucano José Serra aproveitou seu discurso durante o segundo dia da Conferência Política Nacional do PPS (Partido Popular Socialista), nesta sexta-feira (12), para apontar as falhas da gestão do PT e reafirmar seu papel de opositor ao governo.
Em embate interno dentro do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pela vaga de candidato à presidência da República em 2014, Serra é cortejado pelo PPS e falou como quem vai atuar efetivamente na corrida eleitoral do próximo ano.
Segundo Serra, quem vencer as eleições vai herdar uma dos piores legados, situação que comparou à herança da ditadura militar e do governo Collor. De acordo com o tucano, que ocupar o lugar de Dilma Rousseff vai encontrar o País no chão.
— A herança próxima é uma herança do padrão da deixada pela ditadura, do [João] Figueiredo para Tancredo [Neves], e da deixada por [Fernando] Collor para o Itamar [Franco]. Vamos encontrar um País no chão. Imagine ainda se tem reeleição? Aí vai ser abaixo do nível do chão.
José Serra afirmou que o Brasil “foi capturado por um grupo” que não se preocupa de enfraquecer a democracia para fortalecer o poder. O ex-governador acusou a gestão do PT de não aceitar a independência entre os poderes, a imprensa livre e a alternância de poder.
Lula
Em meio às críticas feitas ao PT, Serra declarou, em tom irônico, que vai sugerir que o ex-presidente Lula seja incluído no Guinness Book — o livro dos recordes — porque ele realizou três “façanhas” improváveis.
Segundo Serra, Lula quebrou a Petrobras, estagnou a economia e desindustrializou o País.
— Lula merece entrar para o Guinness primeiro por ter quebrado a Petrobras. […] É muita genialidade! Segundo por ter conseguido estagnar a economia tendo a maior bonança externa. Nunca teve tanta exportação, por conta da entrada da China e da Índia. Terceiro porque é o único presidente de origem operária e conseguiu desindustrializar o Brasil.
De acordo com Serra, a culpa é de Lula porque o que se vê no País atualmente é “um modelo lulista do qual Dilma era coadjuvante”.
Freire
Também durante a conferência, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), declarou que a estratégia do partido para 2014 ainda está aberta. Segundo ele, a legenda vai conversar com todos os possíveis candidatos e também analisar a possibilidade de candidatura própria.
R7