Escola do grupo especial de São Paulo homenageia João Pessoa em enredo do Carnaval 2023

João Pessoa será destaque no Carnaval de São Paulo em 2023. A capital paraibana será tema do enredo da escola de samba Dragões da Real, que desfila no grupo especial da folia paulistana. O anúncio foi feito pela agremiação na noite desse sábado (25). O enredo ‘Paraíso paraibano: João Pessoa, a porta do sol das Américas’ é assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas.

“Ficamos muito felizes em ver João Pessoa representada em um dos principais palcos do Carnaval brasileiro, pois isso projeta a cidade e traz grande dimensão para o nosso turismo e economia, assim como valoriza nossa cultura. Isso coloca a cidade em uma outra dimensão de divulgação cultural”, comemorou o prefeito Cícero Lucena.

A comunidade e componentes da escola receberam o tema com empolgação. O anúncio foi coroado com apresentação de quadrilhas juninas, transformando o barracão em um verdadeiro arraial nordestino.

O diretor da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves, adiantou que o enredo da Dragões da Real vai trazer as identidades culturais pessoenses, desde a sua formação. “Isso inclui Nossa Senhora das Neves, as contribuições indígenas e chega também nas identidades contemporâneas como as quadrilhas, o Folia de Rua, o Carnaval Tradição, nossos pontos turísticos e belezas naturais”, explicou.

O fato de João Pessoa receber o primeiro nascer do sol das Américas também vai ganhar destaque no desfile. Por coincidência, ficou definido em sorteio que a Dragões da Real será a última escola a desfilar no sábado de Carnaval, o que significa que passará pelo Anhembi já no amanhecer do dia.

A Dragões da Real busca o título inédito do Carnaval paulistano. A escola já conquistou duas vezes o segundo lugar. Em 2017 empatou com a Acadêmicos do Tatuapé, ficando com o título de vice-campeão pelo critério de desempate. Na ocasião, a escola contou a história da música Asa Branca, de Luís Gonzaga. A agremiação repetiu o feito em 2019, com o enredo ‘A invenção do tempo: uma odisseia em 65 minutos’.

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