O advogado Aécio Farias que ssumiu a defesa do juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima, preso durante a Operação da Polícia Federal denominada “Astringere”, disse estar confiante na absolvição do seu cliente
O juiz, que durante muitos anos exerceu suas funções em Bayeux, está preso desde o dia 18 de abril, é acusado de conceder astreintes (multa processual aplicada para o fim de fazer cumprir decisão judicial de obrigação de fazer ou não fazer) de forma irregular para beneficiar advogados ligados a ele.
Para o advogado, a prisão do magistrado, hoje, “é totalmente desnecessária, já que, na época em que foi decretada, havia a prudência do Egrégio Tribunal de Justiça, pois as investigações policiais ainda estavam em curso. Entretanto, com o encerramento das investigações e oferecimento da denúncia, não há mais motivo manutenção da prisão”.
Quanto à acusação de corrupção que pesa contra o magistrado, o advogado lembrou que, recentemente, ao analisar os processos administrativos, o próprio Tribunal foi enfático ao afirmar que não havia qualquer prova de ter havido corrupção: “O Tribunal de Justiça foi de uma grandeza sem igual ao afirmar não existir provas contra o juiz, dizendo existir, apenas, indícios e, portanto, deveria ser instaurado o processo, o que alegra a defesa que deseja que tudo seja esclarecido”, disse o advogado que lembrou ser “saudável para a democracia que juízes sejam investigados, pois a lei é para todos, sem distinção”.
Da Redação, com Bayeux em Foco
