Educação

A INDUSTRIA DA SECA NO NORDESTE

PROF°. GEDERLANDIO ADRIANO DOS SANTOS.

LICENCIATURA PLENA EM LETRAS PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA.

HABILITAÇÃO EM LINGUA PORTUGUESA.

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO INFANTIL PELA FACULDADE CRISTO REI –JAICOS –PIAUI.

CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PELA P.U.C MINAS GERAIS.

ATUANTE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM BANANEIRAS E CASSERENGUE , PARAIBA.

PRODUTOR DE EDITORIAIS CITADOS EM SITES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO RADIOFONICOS NA REGIÃO DO BREJO.

 

O Nordeste é semelhante aos negros na época da escravidão, dar tudo de si ao país e a única coisa que ganha é o preconceito .
Autor desconhecido
Vingança da natureza, castigo divino ou simplesmente uma mudança climática? Qual a real explicação para esta catástrofe que está a afetar o Nordeste brasileiro? Por que esta desertificação na região, onde um dia o profeta popular afirmou que se tornaria mar? Seria a corrupção da alma humana, o principal causador para toda esta tristeza? Se assim o é pergunto: a que nível de corrupção iremos chegar, antes que o Grande Arquiteto do Universo tenha compaixão de nossa gente?
Um verdadeiro deserto esta se aproximando de nós a cada dia, SOU TESTEMUNHA OCULAR DISTO! ! ! Pois no caminho entre Solanea e Casserengue contemplo a sequidão, dizimar a vida do singular rebanho existente neste trecho. A comunidade que por ironia do destino intitula-se Pedra D’agua, nem mesmo a pedra resistiu ao calor, imaginem a agua.
A verdade é que os problemas sociais existem em todo o Nordeste brasileiro , no entanto a culpa pela miséria na região sempre recai sobre o fenômeno da seca. De fato a seca inviabiliza muitas vezes as atividades econômicas, fazendo o nordestino abandonar sua terra em busca de melhores condições de vida. Mas a seca não é a única responsável por toda essa situação. Questões como a distribuição de renda e de terras costumam ser deixadas de lado nas discussões parlamentares. Aliás estes não necessitam de água na mesma proporção do povo nordestino, pois não falta agua nos seus ricos apartamentos pago com o sofrimento de nossa gente. E o que fazer para evitar que pessoas descompromissadas com o bem e a verdade, e até mesmo com os mandamentos de Deus, continuem dirigindo o destino de nossa gente? Quem não tem sede deita-se ao lado do riacho e não bebe dele, mas quem tem sede é capaz de buscar o rio até encontrar, ele não desiste… ele sabe que Deus o guiará(ISAIAS 43:3).
Há muito que grupos políticos e econômicos se aproveitam do flagelo da região para lucrar em beneficio próprio, e para isto cuidam de divulgar a situação de calamidade pública que os mesmos criaram, onde essa elite chega a conseguir, na maioria das vezes ajuda governamental. Perdão das dívidas nem sempre beneficiam a população afetada pela seca, verbas de emergência quase sempre tomam outros destinos, e negociações de empréstimos só enriquecem os bancos. Todo este aparato só constitui a chamada “indústria da seca” que perdura ao longo dos anos , baseado na sarna da corrupção de um Sarney qualquer. Calheiras de verbas mantem um Renan famoso no poder, e povo sofre com sede.
Por fim não sei o que é pior se é a cegueira social ou espiritual. Se a humanidade não compreender que nós somos instrumentos de transformação, tudo permanecerá como está. A
sequidão espiritual será a causa dessa grande metamorfose climática chamada seca? Por quê a organização climática está sendo destruída? Porque tantos sofrimentos, lutas, tragédias, dores, decepções, frustrações.
A bíblia nos diz que Deus está pronto para: “derramar água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca .O próprio
Jesus Cristo chegou a afirmar: “Quem tem sede, venha a Mim e beba. É bem verdade que Jesus falava de questões espirituais, mas será que a mudança dessa situação não extaria no coração de cada um ?Alguns de nós fazemos bem o nosso trabalho, outros não, mas todos serão julgados por uma única coisa: O RESULTADO. Clame a Ele para mandar chuvas em nossa terra, pois Deus pode FAZER A DIFERENÇA!

Texto: Prof. Gederlandio A. Santos
Participação: Wilton Moura e a turma do 8º ano do Sítio Cabeçudo, de Casserengue

 

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